"A conclusão pode ter implicações religiosas, mas ela não depende de pressuposições religiosas."
Dr. Michael Denton

sábado, 29 de maio de 2010

Ortodoxia e Coração: Por uma fé que não exclui a razão

Por Daniel Grubba


É triste, mas a maioria dos cristãos ainda mantém o péssimo hábito de colocar uma cunha entre a devoção piedosa a Deus e a ortodoxia do pensamento. Costumam nos dizer que a fé e a razão são antagônicas e não podem dividir o mesmo espaço. Mas houve um tempo em que não era assim. A história do cristianismo está cheia de exemplos de cristãos fervorosos que eram intelectuais de primeira grandeza, ao mesmo que nutriam grande devoção a Deus. Podemos citar Agostinho, Lutero, Calvino, Jonathan Edwards, e muitos outros.

Penso que se desejamos ser luz do mundo e sal da terra em nosso tempo, então uma coisa não pode existir sem a outra. Uma fé de grande devoção e afetos apaixonados que não busca profundidade de pensamento pode tornar-se uma fé “água com açúcar”. Assim como um pensamento de amplitude exponencial, sem a chama do Espírito, é semelhante ao vapor que logo se desvanece. O emocionalismo e o intelectualismo são dois extremos que devemos evitar caso tenhamos em nossos corações o desejo de sermos adoradores que adoram em espírito e em verdade. O pastor e teólogo John Piper resume bem o que quero dizer. Ele diz:

"A adoração precisa ter coração e cabeça. Ela tem de envolver as emoções e o pensamento. Verdade sem emoção produz ortodoxia morta e uma igreja cheia de admiradores artificiais. Por outro lado, emoção sem verdade produz agitação vazia e cultiva pessoas superficiais que rejeitam a disciplina do raciocínio exato. A adoração verdadeira, porém, vem de pessoas com emoções profundas, grande amor e doutrina sadia. Afeições fortes por Deus, arraigadas na verdade, são ossos e medula da adoração bíblica".


"Aquele que orou bem, estudou bem"
- Lutero-



Fonte: www.pulpitocristao.com

terça-feira, 25 de maio de 2010

Acampa de Inverno - MOCIBA




Galera, é o seguinte: Nos dias 20 a 22 de agosto vai rolar o acampa de inverno - mociba. Quem estiver afim de ir, é só entrar no site do acampa (link do lado esquerdo do blog) pra ter mais informações!


Aqui vai o vídeo do acampa. Não percam!

Criacionismo Bíblico - O cosmos


"A quem podereis comparar-me? Quem seria igual a mim? – pergunta o Deus Santo. Levantem os olhos para o céu e vejam! Quem é que criou as estrelas? Foi aquele que as pôs em movimento, como se fosse um exército bem ordenado. A todas, ele chama pelo seu nome." (Biblìa, Isaías 40-25,26)

A Bíblia não é um compêndio de Ciência, mas um tratado sobre a salvação do ser Humano. Usa uma linguagem simples, porque a salvação é para todos.
Quando a Bíblia fala de aspectos científicos, fá-lo a propósito de outros assuntos mais importantes como a salvação, obediência a Deus, felicidade e bem-estar do Homem ou do futuro, com o objectivo de uma melhoria na vida espiritual dos crentes.

As descrições bíblicas no livro de Génesis acerca do início das coisas, são verdadeiras. Ora, se a Bíblia revelou, e ainda revela, o futuro, também podemos acreditar que ela relate fielmente o passado. O Novo Testamento faz citações ou referências ao Génesis mais de 60 vezes. Cristo e os apóstolos aceitaram o Génesis como histórico e divinamente inspirado. (Henry Morris, "Criação ou Evolução", Ed. Fiel, 1974, pg. 8)

A Bíblia fala mais de 10 vezes da expansão dos Céus. Começando logo em Génesis capítulo 1, versículos 6 a 8 até Jeremias 10:12 e 51:15, com várias referências no livro de Isaías. Tudo isto, muito antes do ano de 1912 em que, no Observatório do Arizona, Vesto Melvin Slipher observou o afastamento das galáxias.

"É pouco o que na Cosmologia moderna contradiz o Génesis, e muito o que se enquadra nele muito bem" (J. H. Hawthorne, "Questões de Ciência e Fé", ABU-Editora, S.C. , S. Paulo, 1975, pg. 41). Afirmação idêntica foi feita por Robert Jastrow, cientista da NASA: "Os elementos essenciais nas referências astronómicas e bíblicas do Génesis são os mesmos". ("Selecções do Reader's Digest", Março de 1983, pg. 34)

O satélite "COBE" foi lançado para o Espaço em 1992 com o intuito de descobrir os princípios que deram origem às galáxias que preenchem o Universo hoje. O astrónomo Stephan Maran, do Centro de Voo Espacial Goddard da NASA, disse ao Washington Post: "O que eles encontraram foi o primeiro indício do momento em que o Universo ganhou forma; é como no Génesis". ("Público", 25 de Abril de 1992)

"A Ciência e a Religião não são antagónicas, antes são irmãs. Ambas buscam a verdade perfeita. A Ciência ajuda a revelar novos aspectos do Criador através da Sua Criação" (N. Lawrence Olson, "O Homem Na Lua", Ed. Souza Marques, Rio de Janeiro, 1973, pg. 24).

Quanto à pretensa incompatibilidade entre alguns aspectos científicos e a Bíblia, duas conclusões se podem tirar: Ou os cientistas se enganaram ou a Bíblia foi mal compreendida. Por exemplo, no que se refere à antiguidade da Terra (que nem será tanto como se afirma) e a descrição bíblica, poderá haver um hiato de tempo entre o primeiro versículo da Bíblia e o segundo. Depois de Deus criar os Céus e a Terra, o nosso planeta, poderia ter ficado muito tempo sem forma e vazio (Bíblia, Gen. 1:2). Carl Sagan afirma: "Tempos houve em que a Terra era estéril e absolutamente desolada"(Carl Sagan, "Cosmos", Gradiva, Lisboa, 1984, pg. 34). Ninguém sabe durante quanto tempo.

"Pela Palavra do Senhor foram feitos os Céus, e todo o exército deles pelo sopro da Sua boca" (Bíblia, Sal. 33:6) diz a Bíblia.
Também diziam os levitas no tempo de Neemias, aquando da reedificação dos muros de Jerusalém: "Tu, só Tu, és Senhor; Tu fizeste o Céu e o Céu dos Céus, juntamente com todo o seu exército, a Terra e tudo quanto nela existe, os mares e tudo quanto neles há, e Tu os conservas a todos, e o exército do Céu Te adora" (Bíblia, Neemias 9:6).


Fonte: www.planodedeus.com

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Jonas e a Interpretação Bíblica - final

Finalizando a sequência sobre Jonas, aqui vai alguns fatos e curiosidades sobre o livro:

*O coração da história revela que o pecado e a destruição iminente de Nínive, tornaram-se uma gigantesca lição objetiva para Israel, que estava cometendo os mesmos pecados.

*Deus desejava mostrar sua compaixão por outras nações, para que Israel entendesse que o Evangelho de Cristo deveria ser pregado para todas as nações.

*A história de Jonas é a prova da loucura de querer-se fugir de Deus. Ele tinha às Suas ordens milhares de maneiras para motivar uma obediência voluntária.

*Jonas é o único profeta da Bíblia que tentou reter a sua mensagem.

*O livro termina com uma bonita lição a respeito do cuidado e da compaixão de Deus pelos pequeninos.

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*Nínive era uma cidade enorme; Pensa-se que ela tinha 96 a 144 quilômetros de circunferência, e seus muros cercavam jardins e pastagens.

*Társis talvez se refira a Tartessus, uma cidade da Espanha.


Fonte: '66 Chaves para a Bíblia'

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Para terminar: Jonas 4:10-11
"E disse o SENHOR: Tiveste tu compaixão da aboboreira, na qual não trabalhaste, nem a fizeste crescer, que numa noite nasceu, e numa noite pereceu;
E não hei de Eu ter compaixão da grande cidade de Nínive em que estão mais de cento e vinte mil homens que não sabem discernir entre a sua mão direita e a sua mão esquerda, e também muitos animais?"

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Jonas e a Interpretação Bíblica II

2ª parte do post:

II. Pesquise o significado da palavra 'malícia' neste texto, dando uma melhor definição a ela para mostrar, então, por que ela acendeu a ira de Deus.
- A palavra 'malícia' no texto quer dizer 'maldade'.
O povo ninivita era conhecido por suas práticas desumanas e era uma nação cruel e detestada.
Eles matavam homens, mulheres e crianças de formar cruéis. Arrancavam a pela da pessoa viva, serravam mãos, pés, nariz...
Tamanha maldade desagradou profundamente a Deus e acendeu sua ira.


III. Analise teologicamente este texto (Jonas 1:1-4) e responda: A mensagem que Jonas deveria pregar é a mesma mensagem que pregamos hoje? Onde está a diferença?
- Não é a mesma mensagem. A mensagem que Jonas deveria pregar era de que Nínive seria destruída por tanta maldade.
Era uma mensagem contra a cidade Nínive.
Hoje, a mensagem que pregamos é de salvação e vida com Cristo e não uma mensagem de destruição.


Continua ....

terça-feira, 11 de maio de 2010

Jonas e a Interpretação Bíblica.

Recentemente no seminário, fiz um trabalho de pesquisa sobre Jonas e a cidade de Nínive.

A Bíblia diz que 'a malícia de Nínive subiu até a presença do Senhor'.
Então, Deus mandou Jonas ir até a cidade e pregar àquele povo para que se arrependessem e não fossem destruídos.
Jonas, não foi, pelo contrário, ao invés de ir para Nínive, ele pegou um navio para uma cidade, chamada Társis, que era literalmente na direção oposta à Nínive.
Durante o percurso, houve uma tempestade e jogaram Jonas ao mar e ele foi engolido por um grande peixe. Depois de passar 3 dias e 3 noites no peixe e se arrepender, Jonas foi até Nínive, que se arrependeu e foi poupada.

Muitas pessoas (inclusive eu) pensam: 'Jonas não quis ir porque era rebelde e desobediente...'
Mas, após a minha pesquisa, descobri coisas interessantes sobre a cidade de Nínive e decidi compartilhar com vocês o meu trabalho.
Eu tive que responder 3 itens.
Aqui vai a 1ª parte do post.

I. Pesquise a história e a cultura de Nínive e seu relacionamento com Israel e responda por que Jonas não queria ir pregar a este povo.
- Nínive era conhecida por torturar todos os profetas ou pregadores que chegavam à cidade. Os ninivitas também invadíam várias cidades e levavam tudo o que tinha nelas. Foi chamada de cidade sanguinária aonde a feitiçaria predominava.
Relatos do Antigo Testamento descrevem seus saques a Israel e Judá, onde eles destruíram a zona rural e levaram cativos.
Se Jonas pregasse àquele povo, Deus pouparía a todos e eles estaríam livres para continuar roubando Israel e torturando os pregadores, além do fato de que eles não eram israelitas.

Continua ...

segunda-feira, 10 de maio de 2010

A Bíblia, a ciência e eu

Como o mundo apareceu? De onde vem o homem? Deus criou o mundo e o homem?
Certamente são perguntas que eu, no meu finito conhecimento, não sei responder e comprovar cientificamente. Nem mesmo cientistas renomados e experientes são capazes de provar o contrário, eles só tem suas teorias.

O fato é que eu creio, sem nenhuma dúvida, que Deus criou o mundo do nada e que Ele sempre existiu e criou todas as coisas para sua glória e para demonstrar seu imenso poder.
Creio também que o homem é criação de Deus e foi feito 'à imagem e semelhança Dele', sendo a criação mais especial e amada de Deus. Portanto, não somos animais - macacos - que por conta de evolução se tornaram humanos.

Ao pensar sobre o que escrever nesse primeiro post, me veio a mente milhares de idéias e textos sobre a ciência e a palavra de Deus.
Mas, nesse turbilhão de idéias eu acabei me perdendo, porque, como eu já disse no início, não sou capaz de provar nenhuma das proposições que eu fiz sobre a criação.

Como 'caloura' no meu curso de física, ainda tenho muitas coisas para aprender e descobrir. Em pouco tempo, já tive a oportunidade de 'confrontar' colegas da faculdade que acreditam na teoria do big-bang. A princípio, não quis ser, de certa forma, agressiva e discutir, até porque não saberia o que dizer 'cientificamente', rs.

Mas, é o que eu esperava ao escolher esse curso: me deparar com pessoas incrédulas a respeito da bíblia e o que ela diz sobre a criação.
Meu desejo é poder usar os conhecimentos, que eu pretendo adquirir, junto com a bíblia para mostrar ao mundo que Deus é real e criou todas as coisas que existem e que Sua palavra é a verdade.
Como isso vai acontecer? 'Só Deus sabe'. Por enquanto, eu faço a minha parte, e creio que Deus tem um propósito com tudo isso e vai me ajudar.

No mais, peço desculpa por criar a expectativa de que, ao longo do post (e põe longo nisso), eu responderia as questões colocadas no início.
Eu realmente quis isso, mas, até por um simples post no blog, Deus me mostra quão limitada sou diante da Sua imensa sabedoria e soberania.

É isso ;)
Ótima semana!